E aí, galera do Saves Infinitos!!! Tudo joinha???
Neste mês de março, homenageamos aquelas que fazem do nosso mundo muito mais bonito: as mulheres!!!
E neste artigo, vamos fazer menções honrosas para algumas que foram pioneiras e fizeram história nesse vasto mundo dos videogames.
Vamos lá!!!
1981. O mestre Shigeru Myamoto criava Donkey Kong e com ele uma das primeiras “donzelas em perigo” da história dos games: Pauline. Para salvá-la, você controlava um personagem chamado de Jumpman, que mais tarde seria rebatizado como Mario e seria um dos maiores (senão o maior) personagem da história dos videogames. Atualmente, ela ainda aparece em alguns games, como Mario x Donkey Kong e em Mario Kart.
Fevereiro de 1982. Nele, nascia a primeira protagonista feminina de um game. A princípio, Ms. Pacman foi uma continuação não oficial de um dos jogos mais famosos da história, Pacman. Mas a Namco gostou tanto do que viu que acabou oficializando e distribuindo o jogo. Entrou para a história como a primeira personagem de gênero feminino a estrelar um jogo.
Em 1985, era lançado o primeiro jogo da série Super Mario Bros e, nele, debutava a “donzela em perigo” mais amada dos games, a nossa querida Princesa Peach, recordista mundial em ser sequestrada. Ainda bem, que o Mario sempre está lá para salvá-la!
Em 1986, outra donzela em perigo lendária surgia: a princesa Zelda!!! Mas como pudemos ver no decorrer dos anos, a princesa também desce o braço nos inimigos quando necessário… Amada em todas as diversas linhas do tempo de Zelda!
No mesmo ano de 1986, nascia a primeira mulher protagonista de um game: Samus Aran, em Metroid, do Nintendinho. Samus usava uma armadura pesadíssima e uma bazuca de plasma e só descobrimos que ela é mulher no final do jogo, quando após tanta luta, ela tira o capacete e se revela. Dependendo do desempenho do jogador, ela tirava toda a armadura. Mas apesar deste fanservice, ela iniciou uma geração de heroínas nos videogames, de mulheres fortes que também sabiam se virar sozinhas contra inimigos poderosos.
Em 1989, dois dos maiores representantes dos Beat’em Ups e Hack n’ Slash nos eram apresentados: Final Fight e Golden Axe. No game da Sega, fomos presenteados com a bela Tyris Flare, claramente inspirada na Red Sonja, do Universo de Conam. Bem balanceada, ótima opção de jogatina em Golden Axe e sem medo de caveiras, gigantes carecas e amazonas!
Veio a década de 90 e a primeira mulher em um jogo de luta. E não era qualquer jogo de luta, era Street Fighter II!! E não era qualquer mulher, era a Chun Li!!! A belíssima chinesa se transformou na musa da franquia e uma das personagens mais amadas dos Fighting Games, mostrando que as mulheres também poderiam bater de frente com os marmanjos, com seus chutes poderosos.
Um ano depois de Chun Li dar o ar da graça, a SNK trouxe a resposta em Fatal Fury 2. E que resposta!!! Nascia a grande musa da gigante chinesa, Mai Shiranui!!! Em que ela foi pioneira? No romantismo!!! Apesar de ser uma ninja lutadora e de sensualizar com suas roupas, Mai nunca escondeu seu amor por Andy Bogard, um dos heróis da Saga Fatal Fury. E por falar nas roupas, ela foi a primeira a diversificar seu guarda roupa: As roupas em Fatal Fury são diferentes das usadas em King of Fighters. Mais “comportada” em Fatal Fury, e com o corpão a mostra em KOF.
E para inaugurar o gênero Survi val Horror, nada melhor que uma heroína: Jill Valentine, de Resident Evil. A bela é uma sobrevivente dos horrores da Umbrella e deixou seu nome na história dos games (e no coração dos gamers).
E não poderíamos esquecer dos RPGs, então vamos citar uma menina de talvez o maior representante do gênero: Tifa Lockhart, de Final Fantasy VII, que para muitos é o maior FF da história. Tifa teve uma importância monstruosa no game, e não foi só pelos seus atributos como fighter. Ela passou a infância toda ao lado do herói Cloud, se tornando ainda mais importante para ele após a cruel morte de Aerith.
E para encerrar essa parte da nossa homenagem, impossível não falar de Lara Croft. A arqueóloga mais amada do universo e de longe a maior musa dos videogames. Começou praticamente como uma pin up dentro de um jogo de ação. Mas com o passar do tempo, sua importância dentro do mundo dos games e para a representatividade feminina nele, foi ganhando cada vez mais profundidade e realismo, ficando melhor a cada versão. Foi interpretada nos cinemas por nada mais, nada menos do que Angelina Jolie e participou de HQS e outras mídias. Para a esmagadora maioria dos gamers, é a primeira imagem que vem a cabeça quando se pensa em mulher nos videogames.
É seguidor (a)… Falamos de algumas personagens marcantes dos games, mas não é só isso.
Temos mulheres envolvidas na produção deles também, apesar de poucas. Citaremos algumas aqui, mas se o (a) querido(a) amigo(a) souber de mais alguém, fique a vontade para nos ajudar nos comentários!!! Vamos às mentes femininas por trás dos jogos!!!
Carol Shaw
A californiana Carol Shaw foi a primeira mulher da história a desenvolver um jogo eletrônico.
Influenciada pelo pai, engenheiro mecânico dos laboratórios da Universidade de Stanford, ela se interessou pelo raciocínio lógico e pela informática ainda menina. Foi graduada em Ciência e Tecnologia pela Universidade de Berkeley e, depois, começou seu mestrado em Ciência da Computação. Pouco depois, iniciou a sua carreira como engenheira de softwares na Atari, e desenvolveu títulos como Polo e 3D Tic-Tac-Toe. Na sequência, foi contratada pela Activision, e um ano depois criou nada mais nada menos do que River Raid. O game vendeu 1 milhão de cópias e é um dos maiores games do Atari.
Yoko Shimomura
A japonesa é um dos maiores nomes da indústria de games mundial!
É responsável pela composição da trilha sonora de verdadeiros clássicos, entre os quais estão Final Fight, Parasite Eve, Kingdom Hearts e Final Fantasy, entre muitos outros. E assinou quase toda a trilha sonora de Street Fighter II, que foi um marco no trabalho da compositora e que abriu as portas para seus trabalhos posteriores.
Graduou-se no Colégio de Música de Osaka em 1988 e iniciou a sua carreira desenvolvendo trilhas para os games da Capcom, compondo para mais de 15 títulos. Na sequência, migrou para a Square, onde atuou na produção de músicas para mais de uma dezena de jogos. Em 2003, tornou-se freelancer, e atualmente o seu currículo já conta com a composição de faixas para mais de 45 games.
Rhianna Pratchett
Formada em jornalismo pela London College of Printing, a inglesa teve o seu primeiro contato com o universo gamer durante seus trabalhos para veículos jornalísticos. Em 2002, decidiu tornar-se roteirista de jogos e designer narrativa.
Seu primeiro trabalho foi Beyond Divinity em 2004, e desde então ela atuou no desenvolvimento de outras histórias marcantes, como Heavenly Sword e Mirror’s Edge.
Mas a sua maior contribuição foi para a franquia Tomb Raider. Foi ela quem elaborou, produziu e desenvolveu Lara Croft no reboot Rise of The Tomb Raider, em 2013. Nas suas mãos, a musa ganhou mais realismo e profundidade, além de ganhar emoções, que não eram devidamente trabalhadas anteriormente.
Rieko Kodama
Uma das maiores diretoras e artistas do segmento gamer.
Iniciou a sua carreira como artista gráfica na Sega, em 1984. Lá, assinou títulos de RPG, como as séries Phantasy Star, 7th Dragon e Skies of Arcadia. Também trabalhou em Alex Kidd in Miracle World, Sonic The Hedgehog 1 e 2 e Altered Beast, como designer gráfica. Atualmente, ela é a produtora chefe da série Sega Ages.
E nós ficamos por aqui!!!
Esperamos que tenha gostado dessa pequena homenagem as mulheres do nosso amado universo dos games e se por acaso achou que teve alguma bela injustiçada neste post, deixe a sua opinião nos comentários.
Até a próxima!!!!