Fala, galera do Saves Infinitos!!! Beleza!?
O ano é 1998 e o Playstation está no auge e um jogo novo, megaviolento, com personagens macabros , que lutam em uma arena fechada de quatro lutadores, que duelam até a morte até que só um deles, permaneça vivo…
Vamos conhecer a história de Thrill Kill, um jogo que nunca foi lançado oficialmente, mas acabou fazendo um barulho enorme na internet entre os gamers.
Verdade ou mito? No ar, mais um Derrubando Mitos!!!
Thrill Kill foi um dos jogos (ou deveria ser) mais polêmicos da geração Playstation 1.
Jogos violentos nunca foram novidade, pelos menos não após Mortal Kombat, e sempre foram alvo de preocupação de pais e políticos preocupados com a juventude. Jogos assim se viam em batalhas judiciais e recebiam classificações restritivas, para não serem retirados do mercado. E Thrill Kill era um jogo que iria chocar o público. Queria navegar na onda de Mortal Kombat e na histeria dos games do gênero daquela década. Era um jogo cujos personagens lutavam em um torneio no inferno pela chance de reencarnar. Cada personagem representa um mal (luxúria, comportamento psicótico e até canibalismo) e usam os “Thrill Kills”, que quando ativados, deixam o lutador invencível e seu oponente não pode fazer nada a não ser fugir até o efeito do Thrill kill acabar, ou morrer caso seja pego.
Os criadores queriam que o game fosse o primeiro título com o selo “AO” (Adults Only-só para adultos) da história. Inseriram de tudo: roupas ousadas, mortes violentíssimas, conteúdo obsceno, que se tornaria muito comum. Depois de perceber que a maioria das lojas se recusavam a vender produtos com esta classificação, resolveram diminuir os elementos mais controversos do jogo.
Seus personagens são:
- Belladona: Uma dominatrix munida de um bastão elétrico;
- Cain: Um piromaníaco que teve todo o seu corpo queimado e usa fogo para lutar;
- Cleetus: Um caipira canibal. Usa uma perna decepada como arma;
- Dr. Faustus: Um médico psicopata. Substituiu cirurgicamente suas próprias arcadas dentárias por enormes dentes de aço e usa um bisturi como arma;
- Judas: Dois irmãos-gêmeos siameses que nunca foram separados. Um sempre fica de cabeça para baixo servindo de pernas para o outro;
- Mammoth: Um enorme mutante deformado semelhante a um gorila. Possui uma força física descomunal;
- Marukka: Deusa dos segredos, fisicamente representada como uma demônia negra alada. Usa magia negra em combate;
- Oddball: Um doente mental sempre amarrado em uma camisa de força, luta apenas com as pernas. Uma de suas skins o representa como um homem de braços mutilados;
- The imp: Um anão complexado com seu tamanho implantou permanentemente um par de pernas de pau às próprias pernas;
- Tormentor: Sádico, torturador por hobbie. Usa uma corrente como arma;
- Violet: Contorcionista de um circo de horrores.
Veredito…
Verdade pura e cristalina.
O jogo começou seu desenvolvimento pela Paradox Development (que mais tarde viria a se tornar a Midway Studios) e ele seria muito inovador: Estrearia uma nova tecnologia que trazia quatro jogadores simultâneos na jogatina e tinha ganas de ser um novo Mortal Kombat. A Virgin Interative publicaria o jogo, mas no início de 1998, quando o game estava em fase de conclusão, foi comprada pela Eletronic Arts, que se recusou a lançar um game “tão violento e sem sentido”, com medo de afetar sua imagem lidando com a frenesi que o jogo certamente ira causar e tampouco cedeu seus direitos para que outras empresas o publicassem.
Mas supostamente, funcionários que trabalharam no desenvolvimento do jogo o lançaram na internet e todos tiveram acesso ao game, precisando somente de um PS1 desbloqueado. O jogo existe, mas nunca foi lançado oficialmente e assim, Thrill Kill construiu um legado respeitável que continua a segui-lo até hoje.
Todos os elementos do jogo aumentaram o seu interesse pela comunidade de gamers, fazendo com que versões do jogo sejam facilmente encontradas na internet. Em 2004, a Official U.S. PlayStation Magazine citou Thrill Kill como um dos jogos cancelados mais esperados de todos os tempos.
Em 2009, a GameInformer citou Thrill Kill em décimo na listagem “Dez melhores jogos quase lançados”. Em 2011, a Gamepro elegeu em décimo quarto lugar “The Imp” como “Um dos 50 maiores personagens de luta de todos os tempos”. Isso tudo por um game que nunca foi lançado, só para você ter uma noção do que ele causou, salvador(a)…
E aí querido(a) seguidor(a)??? Conhecia este clássico cult??? Se sim, que nota você dá pra ele??? Se não conhecia, se interessou? Não deixe de comentar e até a próxima!!!
parabéns peo review
Olá amigo!!!
Muito obrigado pelos parabéns!!!