Olá Savers!!!
God of War é com certeza uma das melhores séries de games lançada para o Playstation 2, tendo sua continuação para PSP, Playstation 3 e Playstation 4. Mas neste artigo vamos focar na chacina que Kratos fez na trilogia inicial, interligando algumas curiosidades sobre a mitologia grega.
Como vai ficar extenso será dividido em duas ou três partes…
“Até porque é MUITA GENTE!”
Curiosidade 1: Quem é Kratos na Mitologia?
Kratos ou Cratus na mitologia, originalmente é filho do titã Palas e de Esfinge. Seus Irmãos eram Niké (Vitória), Bias (Força) e Zelo (Grandeza e Rivalidade). Kratos era a personificação do Poder, isso inspirou David Jaffe, diretor da série.
Primeiro God of War
O jogo inicia apresentando o protagonista atormentado, sofrendo 10 anos com pesadelos diários, receando enlouquecer e Kratos se joga da montanha mais alta da Grécia, para tentar se livrar dos seus tormentos.
Entretanto, o início desse fim acontece três semanas antes.
Kratos é enviado pelo Deus do Mar Poseidon, para enfrentar a Hidra que está apavorando o oceano, mas não é preciso salvar os tripulantes da embarcação onde ela ataca. Com vários monstros e pessoas misturadas no meio, Kratos não quer saber e MATA TODO MUNDO nos navios. “Ah mas são NPCs!” São pessoas do mesmo jeito!
Capitão
Ao derrotar a cabeça principal da Hidra, o capitão é encontrado na garganta da fera. Ele achava que ia ser salvo, porém Kratos o joga para dentro da criatura. A fera marinha causou um massacre no navio, o que traz lembranças ao espartano. Tentando se isolar no mar, ele navega de porto em porto a serviço dos deuses. Ele até tenta esquecer estas memórias traumáticas com sexo e vinho, mas não adianta e, estressado, Kratos chama a deusa Athena, fala que há 10 anos ele serve fiel aos deuses e pergunta o que é preciso para se ver livre desses pesadelos.
Athena se manifesta pela sua estátua e diz que se ele cumprir uma última tarefa, seus pecados seriam perdoados. A cidade de Atenas está sendo destruída pelo Deus da Guerra Ares e como a regra de Zeus proíbe que deuses lutem entre si, ela não pode interferir na batalha. Mas Kratos, como foi treinado por um deus, poderá impedir essa destruição. Ele aceita e chegando na cidade recebe instruções e poderes de vários deuses que também estão insatisfeitos com o ataque de Ares. Em um ponto da cidade, o Deus da Guerra é visto de forma gigante destruindo Atenas. Kratos promete matar Ares!
Lutando contra as criaturas de Ares ao longo do caminho, Kratos encontra um velho esquisito cavando uma cova. O ancião diz que o buraco é para Kratos. O tempo corre, o espartano salva a Oráculo de Atenas e durante a conversa, ela consegue ver imagens do passado de Kratos. Em seguida a Oráculo e Athena explicam que a única forma de destruir um deus é com a caixa de Pandora e dizem também como encontrar este artefato. Kratos toca o shofar mágico, abrindo passagem, desce bordoadas nas sirenas e, assim, encontra Cronos, o titã condenado por Zeus a vagar no deserto com o Templo de Pandora nas costas. O portão do Templo é guardado pelo Queimador de Corpos, morto-vivo que passa o dia jogando cadáveres de pessoas que morreram ao se aventurar no templo. Ele avisa que é perigoso entrar lá, mas abre a entrada.
Kratos encontra quantidades enormes de cadáveres, guerreiros que tentaram encontrar a caixa de Pandora, mas foram impedidos por Ares. O que desbloqueia flashback.
Alrik, o rei Bárbaro
Em alguns flashbacks conhecemos mais nosso personagem. Kratos no passado era capitão da legião de guerreiros espartanos temidos. Habilidoso em combate, dominador nato, conquistou muitas terras e teve muito prestígio na base da força bruta. Porém, um dia, Esparta foi atacada pelo exército de bárbaros ferozes, que vinham em número muito maior que os espartanos. Quem liderava era Alrik.
O espartano para derrotar seu inimigo fez um acordo com Ares (Deus da Guerra). Até o escuto falar “ARES DESTRUA MEUS INIMIGOS E MINHA VIDA É SUA!” (Cutscene icônica). A ele foi concedida a Blade of Caos, lâmina que ficará sempre acorrentada nos braços, tornando-se assim forte o suficiente para se levantar, decapitando seu iminente executor Alrik.
Curiosidade 2: “bárbaros” na visão grega
Os bárbaros, na visão grega, eram todos os povos que não falava grego, nem compartilhava da mesma cultura e modo de organização da sociedade grega. O termo foi assimilado também pelos romanos, tornando-se um sinônimo para se referir aos povos estrangeiros.
Infelizmente também perdeu sua humanidade e o espartano desenvolve sede insaciável por mata. Dali para frente assassinou incontáveis soldados e civis em nome do seu novo mestre. Kratos e seus homens destruíram sem piedade uma vila que fica ao redor do templo de Atena. Em meio à matança, a anciã da vila o avisou que não devia entrar no templo, mas foi ignorada. Kratos entrou, assassinou tudo à sua frente, em meio ao incêndio e fumaça.
Sua filha Calíope e sua Esposa. (Na minha opinião o mais trágico!)
Após a carnificina, assim que o frenesi do espartano se dissipou, a imagem das suas duas últimas vítimas fez que decidisse não servir mais ao seu mestre. Ele tinha matado sua própria esposa e filha (Calíope), sendo que esta situação foi planejada por Ares, com a finalidade de fazer dele um matador ainda mais eficiente sem sentimento. A anciã (Oráculo) amaldiçoou o espartano, fez as cinzas da sua família cobrir sua pele (por isso ele tem a pele branca), sendo que todos que o vissem saberiam o que ele fez. A partir desse dia, Kratos é conhecido como “o Fantasma de Esparta”.
Curiosidade 3: Calíope
Calíope foi a primeira das nove musas da mitologia grega, filha de Zeus e Mnemósine (memória), musa da poesia épica, da ciência em geral, da eloquência (capacidade de falar, expressar-se com desenvoltura), a mais sábia das musas.
Soldado de Atenas
Kratos resolve enigmas, enfrenta inimigos, escala obstáculos, briga com minotauro zumbi gigante de armadura, entre outros bosses e finalmente encontra a caixa de Pandora. Athena aparece como “holograma” e pede que Kratos leve a caixa até a cidade. É a primeira vez que um mortal consegue ter acesso ao artefato. Só que, lá de Atenas, Ares percebe o acontecimento e lança a quilômetros de distância uma coluna de mármore quebrada, empalando o espartano na entrada do templo. Enquanto morre, Kratos vê as harpias de Ares roubar a caixa.
Ele vai direto para o Submundo, mas não fica muito tempo por lá. Após muitos obstáculos, uma corda cai misteriosamente do alto, oferecendo fuga do Mundo Inferior. A trilha acaba dando naquela cova em Atenas. Ares está com a caixa nas mãos, debochando de Zeus o quão incrível ele é. Com ódio Kratos lança um raio que Zeus concedeu, derrubando a caixa das mãos de Ares, a abrindo em seguida tem seu corpo aumentado, ficando com estatura igual à do deus.
Ares
Finalmente hora de cumprir sua vingança. Após uma luta tensa, o soldado espartano consegue matar o Deus da guerra. Porém, ao receber a recompensa, houve “pegadinha do Malandro”: Athena diz que os pecados do espartano estão perdoados, mas nada foi prometido sobre seus tormentos. Segundo ela, nenhum homem ou deus pode apagar a memória de seus atos terríveis que ele gerou!
Voltando para a cena inicial do game. Deprimido, Kratos sobe à montanha mais alta da Grécia, se joga de lá, porque acha que ganhará alívio na morte. Ele cai no mar, mas antes de se afogar é salvo por Athena. Ela diz que os deuses não podem permitir que alguém que os serviram tão bem tire sua própria vida, oferecendo o trono deixado por Ares no Olimpo. Kratos torna-se assim o novo Deus da Guerra.
Finalizo assim a primeira parte sobre a matança que Kratos fez na trilogia original de God of War. Logicamente ainda terá o texto sobre o God of War II e III.
Vocês se lembram de todas as mortes citadas nesse texto? Qual foi a mais impactante na opinião de vocês? Lembram de mais alguma?
Deixem suas respostas nos comentários e até a próxima!!!