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Fala galera do Saves Infinitos!!! Tudo bem??? Estamos de volta com o nosso “No Meu Tempo Era Assim…”, após uma minissérie contando a história dos arcades, ou como são mais conhecidos aqui no Brasil, fliperamas.

Complementando esse assunto, vamos falar da jogatina nesses verdadeiros pedaços da história de quem cresceu entre a década de 80 e início dos anos 2000 e dos tipos de jogadores que eram encontrados nesses lugares onde passávamos horas das nossas vidas. Vamos lá!!!

Normalmente, essas viagens eram feitas quando nossos pais nos pediam pra comprar algo na rua. Pedíamos o troco (alguns não) e lá íamos nós, com esses centavos, comprar um verdadeiro “Tesouro de Moleque”, a nossa suada ficha, e viajar no mundo dos arcades. Jogávamos em pé (diferente do conforto que temos nos nossos lares em nossos videogames ou PCs). Alguns games jogávamos sozinhos (Pac-man, Space Invaders, Donkey Kong…) e outros acompanhados de uma platéia, dependendo do jogo e claro de nossa habilidade com o mesmo. Outros jogos, podíamos zerar com um amigo jogando conosco, o que na maioria das vezes era divertidíssimo em games de nave, Beat’Em Ups e Hack n’ Slashs da vida. Mas quando se tratava de fighting games…

Com a namorada, o melhor de dois mundos!

A coisa azedava. Você estava lado a lado com seu “inimigo”, mais precisamente, ombro a ombro. Às vezes era seu amigão, em outros momentos, aquele valentão da sua rua que você odiava, ou até aquele cara que você nunca tinha visto na sua vida. Enfim, pessoas dos mais variados tipos, que nós vamos listar pra você agora.

O inimigo estava ao seu lado…

O jogador comum – O garoto que chegava na padaria e com o troco do pão ia lá, jogava sua ficha e ia embora pra casa.

O viciado – Abria e fechava o fliperama. Só ia pra casa almoçar e às vezes nem ia. Infelizmente esse tipo de jogador trazia consigo histórias tristes, por exemplo, roubar dinheiro dos pais para ir ao fliperama. Definitivamente, não sigam esse mau exemplo, salvadores!!! (Se bem que hoje nem tem mais fliperama… Mas de maneira alguma, pegue dinheiro de seus pais sem autorização, viu!?)

“Onde é que eu moro mesmo? Estou há tanto tempo aqui…”

O aba – Aquele pidão que nunca pagava uma ficha e vivia pedindo pra jogar na dos outros…

Pô mano, só um round…

O ninja – Aquele que ia escondido dos pais, e se fosse encontrado… xiiiiiiiiii…

“Já não te falei que não quero você jogando fliperama?”

O fera – Aquele cara que poucos ousavam desafiar e trazia uma verdadeira legião só pra vê-lo em ação. Literalmente, o cara!

Ia por uma foto minha jogando, mas sou muito tímido pra isso…

O bucha – Aquele que não jogava nada e sempre arrumava uma desculpa, que geralmente era a alavanca ou o botão “Que estavam ruins”. Complicado…

“Essa alavanca está ruim!!!”

O esmagador de botões – Maltratava os botões e a alavanca fazendo movimentos desordenadamente, normalmente nos jogos de luta. De tanto massacrar o controle, os golpes saíam (sabe Deus como…)

Pobre controle…

O valentão – Esse era difícil de aturar. Normalmente o maior da área, muitas vezes trapaceiro, dava ombradas, apertava os botões do adversário e não aceitava bem a derrota, ocasionalmente partindo pra agressão. Normalmente, também se enquadrava na categoria bucha e/ou esmagador de botões…

Melhor não chegar perto…

O mais divertido é que esses tipos quase sempre se enquadravam em mais de uma categoria, o que formava figuras cada vez mais diferentes nessas “arenas”, que poderiam estar dentro do bar da esquina, padaria, rodoviária, shopping e nas casas de jogos de verdade. Para alguns pais, normalmente dos ninjas, fliperamas eram lugares de delinquentes, e eles tinham de certa forma razão: os fliperamas eram uma paixão que envolvia milhões, sendo assim, todos os tipos de pessoas estavam naqueles lugares tão democráticos. As meninas, naquela época eram raras, mas marcaram presença e faziam a molecada se reunir em volta delas só para ver como é que uma menina jogava. Tinha bares que trocavam garrafas por fichas, a molecada fazia bicos (ajudavam pedreiros e outras profissões, varriam quintais, engraxavam sapatos), só pra conseguir aquela fichinha suada pra imergir em um mundo onde ele poderia ser um herói, um gladiador, um piloto, um jogador de futebol, um lutador… Enfim, o que ele quisesse, naquele paraíso, onde o resto do mundo não importava…

Lugar dos Sonhos

E você, querido(a) salvador(a)? Com certeza, deve ter se deparado com um desses tipos que a gente citou!!! Faltou algum? Você se enquadrava em qual tipo? Fala pra gente! Uma história legal, um jogo ou mais que marcaram sua vida? Conta pra gente também!!! Aquele Pac-Man, Space Invaders, Rally-X, Donkey Kong, Out Run, Final Fight, Golden Axe, Street Fighter, Mortal Kombat, The King of Fighters, Tekken… Epa! Melhor parar por aqui, senão vai ser um post só pra falar dos grandes games que abrilhantaram a história dos arcades. Um grande abraço e até a próxima!!!

2 Replies to “No Meu tempo Era Assim… A Jogatina nos Arcades”

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