Fala, galera do Saves Infinitos!!! Tudo bem!?
No nosso Reviver Jogos Antigos desta semana, vamos falar de um jogo da quinta geração dos videogames, Rayman! Lançado em 7 de Setembro de 1995, no segundo ano de vida do queridíssimo Playstation, um jogo de plataforma 2D com lindos gráficos e um herói pra lá de diferente!!! Vamos nessa!!!
O Grande Protoon, uma mística relíquia rosa, mantém a paz e o equilíbrio no mundo. Mas um dia, o maligno Mr. Dark rouba essa relíquia, deixando os Electoons, pequenos seres que vivem em torno dele, sem proteção, permitindo aos comandados do vilão, prendê-los em gaiolas. Cabe a Rayman libertar os Electoons e recuperar o Grande Protoon para restaurar o equilíbrio do vale. Auxiliado pela fada Betilla (uma guardiã do Grande Protoon), a aventura de nosso herói começa…
Rayman é um jogo que ainda bebeu da fonte dos jogos de plataforma 2D, apesar de fazer parte do início da quinta geração de videogames, onde os jogos 3D foram abundantes. Nosso herói deve viajar passar por seis mundos (The Dream Forest, Band Land, Blue Mountains, Picture City, The Caves of Skops e Candy Château) para libertar todos os electoons enjaulados. Somente quando todos eles forem libertados, Rayman será capaz de alcançar e confrontar Mr. Dark em seu covil em Candy Château. Espalhadas ao redor de cada nível estão pequenas esferas azuis cintilantes chamadas Tings. Coletando 100 delas, o jogador ganha uma vida extra. As Tings também podem ser usados para pagar o Magician, um personagem encontrado em certos níveis, para entrar em um estágio de bônus, onde Rayman também pode ganhar vidas.
No início do jogo, Rayman tem a habilidade de andar, rastejar e pular (nem atacar ele pode). Mas em poucos instantes, começamos a poder realizar uma gama maior de movimentos. Em poucas fases, já poderemos atacar, nos agarrar nas coisas, usar itens do cenário para alcançar outras áreas, planar usando o cabelo como um helicóptero (uma das marcas registradas da série) e correr para dar super saltos. É muito interessante ver Rayman evoluir e passar a realizar movimentos cada vez mais irados, que recebe de Betilla conforme avança no jogo.
Ultrapassar os desafios pode ser algo difícil, mas não só pelos inimigos. É preciso encontrar as gaiolas que aprisionam os Electoons, espalhadas pelas fases. Há sempre 6 gaiolas em 17 das 18 fases do game. Se todas elas não forem encontradas, não é possível ter acesso à última fase, ou seja, não terminamos o jogo. As gaiolas das primeiras fases são extremamente fáceis de achar. Obviamente, conforme o jogo vai avançando, elas vão se tornando mais difíceis de achar. Isso quando elas não ficam invisíveis, e só aparecem ao realizarmos alguma ação (chegar a um certo ponto, ou pegar um determinado item). Não é nada raro pegar um item e ouvir um som característico que diz que alguma coisa apareceu. Uma coisa que vale ressaltar é a dificuldade do jogo. Rayman se difere dos jogos de plataforma mais modernos ao apresentar um nível de dificuldade que é elevado para os padrões da época. Rayman exige muito reflexo e coordenação com os movimentos, mas no ponto exato, sem ser frustrante. Os chefões, que são lacaios de Mr. Dark, apresentam um grande desafio ao jogador. Em sua maioria, exigem muito reflexo e coordenação.
O jogo é encantador no seu Story Mode, mas só tem o modo singleplayer, sem modos extras de jogo ou outras coisas para destravar, você termina a aventura e pronto. Longevidade não é o ponto forte deste game. É um jogo que vinha sendo projetado para os videogames da geração 16 bits, mas que aproveitou o poderio gráfico da geração posterior (32 bits).
Rayman foi altamente aclamado pela crítica por seus gráficos 2D animados, atmosfera e trilha sonora. Foi premiado com “Melhor Música em um Jogo em CD-ROM” e “Melhor Animação” no Prêmio de Videogame de 1995 da Electronic Gaming Monthly. Eles elogiaram muito a originalidade, animação e trilha sonora, e comentaram que isso refutou firmemente o boato de que o PlayStation não poderia fazer bem jogos de plataforma. A GamePro também elogiou a animação e a música, bem como as muitas habilidades adquiridas de Rayman, e comentou que “Rayman é um deleite deslumbrante e está classificado como um dos jogos mais visualmente atraentes deste ou de qualquer ano.”
E esses elogios não foram à toa. O visual cartunesco do game é lindo, muito bem colorido, as músicas captam exatamente o clima de cada fase, e a trilha sonora “gruda” na memória. A jogabilidade top, o desafio na medida certa e o carisma do protagonista, renderam inúmeras continuações nos mais diferentes consoles nesses 25 anos da franquia, além de garantir a Rayman, lugar cativo nos corações dos felizardos que jogaram esse clássico de sua geração!!!!
Ficha Técnica
Desenvolvedor: Ubi Soft
Publicado por: Ubi Soft
Produtor: Gérard Guillemot
Designers: Michel Ancel/Serge Hascoët
Programadores: Daniel Palix/Frédéric Houde
Artistas: Alexandra Steible/Éric Pelatan/Sylvaine Jenny
Compositores: Rémi Gazel/Didier Lord/Stéphane Bellanger
Plataformas: Atari Jaguar, PlayStation, Sega Saturn, MS-DOS, Game Boy Color, Game Boy Advance, Nintendo DS, iOS, Android
Ano de lançamento: 1995
Gênero: Plataforma
Modos: Single Player
E aí? Gostaram do Review? Já conheciam o game? Se sim, que nota dão para este clássico da era 32 bits? Deixem suas opiniões nos comentários e até a próxima!!!